MINICURSO 5 - Guiné-Bissau: uma literatura que luta contra a invisibilidade (SILAS MINAS 2022)
Este minicurso foi lançado durante o I Seminário Internacional de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa, realizado entre os dias 19 e 21 de outubro de 2022.
Link da Abertura do Evento: https://www.youtube.com/watch?v=yQFY4mTIiY8
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Minicurso 5 - Guiné-Bissau: uma literatura que luta contra a invisibilidade
Prof.ª Me. Glaucimara Alves da Costa Vieira*
Nathaly Ohanna Freitas da Silva**
O minicurso sobre a literatura de Guiné-Bissau tem o objetivo de compartilhar possibilidades de trabalho literário para professores, estudantes e pesquisadores das literaturas africanas de língua portuguesa, através de narrativas que surgem da tradição oral de um povo que tem seu olhar para a terra em diálogo com literatura. Será apresentado um pequeno panorama da literatura guineense a partir de textos que narram tradições africanas, em especial, a tradição oral guineense, suas histórias e aspectos culturais advindos de seus ancestrais, que são repassados de geração a geração. O minicurso pretende apresentar alguns dos principais textos e escritores que compõem o sistema literário de Guiné-Bissau, bem como, de temas mais recorrentes em suas obras. Pauta-se pela Lei nº 10.639/2003, que torna obrigatório o ensino da história da África e da cultura Afro-brasileira nas instituições públicas e privadas de ensino no Brasil. A metodologia adotada envolve leitura e análises literárias de algumas narrativas e de poesias, as quais apresentam trajetórias e aspectos particulares da cultura e do povo guineense. A fundamentação teórica deste minicurso abrange estudos voltados para Tradição oral, a literatura africana em língua portuguesa, em especial, a literatura de Guiné-Bissau, como: HAMPÂTÉ BÁ (1982), PADILHA (2005), FINNEGAN (2006), FONSECA & MOREIRA (2007), AUGEL (2008), FONSECA (2008), Érica BISPO (2013), Inocência MATA (2015), CALADO (2015), BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC (2018), entre outros.
Palavras-chave: Literatura Guineense. Tradição oral. Educação Básica. BNCC.
* Professora EBTT no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí-IFPI, Doutoranda em Letras pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais-PUC Minas, Mestre em Letras pela Universidade Federal do Piauí-UFPI, membro dos grupos de pesquisa: Gato sem rabo: Literatura de Autoria Feminina e Grupo de Pesquisa África e Brasil - Repertórios Literários e Culturais, vinculados ao Programa de Pós-graduação em Letras da PUC Minas. E-mail: glaucimara.vieira@ifpi.edu.br.
** Graduada em Letras – Português pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC Minas, membro do Grupo de Pesquisa África e Brasil - Repertórios Literários e Culturais, vinculado ao Programa de Pós-graduação em Letras da PUC Minas. E-mail: nathaly22ohanna@gmail.com
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O EVENTO - I SILAS 2022:
A Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), a Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e a Universidade Federal de Viçosa (UFV), em um esforço para promover a integração entre pesquisadores vinculados a instituições de ensino e pesquisa do Estado de Minas Gerais, Brasil, realizarão, entre os dias 19 e 21 de outubro de 2022, o I Seminário Internacional de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa (SILAS).
O I SILAS, com o tema Crises, nós, fronteiras, pretende constituir-se num fórum de discussão sobre as literaturas africanas de língua portuguesa, seus modos de produção, circulação e recepção, e também sobre as relações que os sistemas literários de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe estabelecem entre si e com outros sistemas literários e semióticos. Abrindo-se para a diversidade cultural, o evento intenta propor debates que estejam atentos às fronteiras, seus diálogos e tensões, problematizando, por meio do exercício comparativo, a maneira como as literaturas africanas de língua portuguesa encenam as diversas crises que atravessam seus tempos e espaços, articulando-se e/ou afastando-se de outras práticas estéticas, endógenas e estrangeiras.